HOLLY HERNDON Movement CD / LP
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A RVNG assume um catálogo ecléctico e bastante heterogéneo, não se deixando estacionar num género ou noutro ou agarrar-se a um nome que tenha contribuído para elevar o status da editora. Por isso, não é de estranhar que a mesma editora que editou Julia Holter, Sun Araw e fez uma óptima antologia de Sensations´ Fix, tenha acabado o ano passado com este “Movement”, o disco de estreia de Holly Herndon, uma norte-americana que enfrenta a electrónica – é mesmo esse o termo – com uma dinâmica e um estilo com poucas raízes na actualidade. Faz lembrar alguns momentos de AGF, é verdade, mas a essência vem de gente como Mark Fell, Mika Vainio e há qualquer coisa de Robert Ashley a acontecer no modo quase performativo que a sua música assume. É um som técnico, que raramente aponta para alguma direcção. Mas onde isso é ponto negativo em muitos discos, aqui funciona para nos baralhar, atirar-nos para um qualquer vazio onde a música de Herndon vai acontecendo. Logo o primeiro tema “Terminal” deixa-nos perdidos num warp mental. É electrónica pura, com uma dinâmica acid techno e uma ligação à bass music inglesa da última década, sem perder rasto de elementos electroacústicos e uma sensibilidade e disciplina anormais. Com phones ganha uma dimensão incrível.
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