THE AUTOMATICS GROUP Summer Mix 2LP
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Nestes anos que já levamos a falar da The Death Of Rave uma coisa tem ficado clara: esta irmã da Boomkat não se limita ao conceito de The Death Of Rave, apesar disso ter transparecido nos primeiros lançamentos (Mark Leckey e Powell). É, sim, um fluxo contínuo de ideias à margem, não necessariamente marginais, mas exploratórias da forma como hoje encaramos a nostalgia e, principalmente, a forma como a nossa memória refaz tudo aquilo de que nos lembramos de outros tempos. O 12” homónimo de Powell foi uma excelente concretização desse conceito, apresentando música nova com bases demarcadas dos anos 1980, de um rock e das suas ondas amigas que Powell não teve possibilidade de ouvir na altura, mas que depois conheceu e fez a tal tradução. É possível que não estivéssemos aqui – ou estávamos, de outra forma completamente diferente – sem Leyland Kirby, responsável em segunda mão pelo nome desta editora. Falamos de Kirby porque este disco de The Automatics Group vive à base dessa destruição dos chamados “hinos da dança” de outros tempos e de uma reconstrução absolutamente maníaca desses sons: ao ponto de desfazer esse esqueleto. Já vimos Lee Gamble a fazê-lo recentemente, por isso este “Summer Mix” nem é novidade em segunda mão, mas é um disco igualmente bem concretizado na linha de Gamble. Disco ambiental, todo ele feito de estímulos: seja da nossa memória, seja da forma como reconstruímos todo o processo de cada tema, ao ouvir e a ler o que está para além deste novo esqueleto. Soberbo. Não esperávamos ouvir outro disco que mexesse tanto connosco quanto “Diversions 1994-1996” de Lee Gamble.
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