Quinta-feira, 1 Fevereiro, 2018

€ 12,50 CD Ostinato
€ 22,95 2LP Ostinato
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É incerto se devemos pensar mais em África ou no Médio Oriente logo acima do Golfo de Aden. A verdade é que a maioria das canções registadas neste disco têm sabor arábico, imediatamente exótico para um ponto de vista como o nosso. As cores vivas desta música, a intensidade, a emoção forte, tudo pode ser apreciado em resultado do esforço protector de alguns funcionários da Radio Hargeisa, que conseguiram salvar muitas gravações da destruição iminente durante o conturbado final da década de 80 na Somália. Uma balada com grande protagonismo de orgão como “Ninkaan Ogayn (He Who Does Not Know)” (Gacaltooyo Band), outra como “Xuduud Ma Leh Xubigaan (This Love Has No Boundaries)” (Iftiin Band) representam um estado de alma bastante universal, para além do exotismo. A mensagem potente nesta música foi suficiente para uma nomeação para os (muito comentados) Grammys de 2018. mais stock disponível.
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01. Nimco Jamaac “Buuraha U Dheer (The Highest Mountains)” 02. Aamina Camaari “Rag waa Nacab iyo Nasteexo (Men are Cruel and Kind)” 03. Ali Nuur “Unknown” 04. Hibo Nuura “Haddii Hoobalkii Gabay (If the Artist Lets You Down)” 05. Gacaltooyo Band feat. Faduumina Hilowle “Ninkaan Ogayn (He Who Does Not Know)” 06. Iftiin Band feat. Mahmud Abdalla “Jerry” Hussen & Maryan Naasir “Xuduud Ma Leh Xubigaan (This Love Has No Boundaries)” 07. Xasan Diiriye “Qaraami (Love)” 08. Dur Dur Band feat. Sahra Dawo “Gorof (Elixir)” 09. Sharaf Band feat. Xaawo Hiiraan “Kadeed Badanaa Naftaydani (My Life is Full of Tribulations)” 10. 4 Mars “Na Daadihi (Guide Us)” 11. Danan Hargeysa feat. Mohamed “Huro” Abdihashi “Uur Hooyo (Mother’s Womb)” 12. Sharero Band feat. Faadumo Qaasim ”Qays iyo Layla (Romeo & Juliet)” 13. Waaberi Band (composed by Said Mohamed Harawo) “Oktoobar Waatee? Waa Taayadii (What’s October? It’s Ours)” 14. Dur Dur Band feat. Muqtar Idi Ramadan “Duruuf Maa Laygu Diidee (Rejected Due to My Circumstance)” 15. Iftiin Band feat. Mahmud Abdalla “Jerry” Hussen “Anaa Qaylodhaankaan”
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Quinta-feira, 1 Fevereiro, 2018

€ 19,50 LP Editions Mego
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O tom geral de library music não é casual. Kubin inspirou-se numa série de filmes didácticos sobre trabalho e dirige um trio de percussionistas à procura da marcação do tempo desde que a aceleração capitalista se tornou notória. A vida é orientada pelo trabalho e os seus prazos e timings. “Takt Der Arbeit” é um fascinante documento em mímica de como o corpo hipoteticamente se movimenta, regido por clicks, toques, compassos e grooves que lhe são alheios mas se vê obrigado a seguir. felix Kubin acena, ainda, a algumas referências suas como Holger Hiller (desconstrucionismo pop sempre presente) e o lado surreal da Nova Vaga Alemã de final dos 70s como Der Plan, por exemplo. Nervoso. Bom.
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Quinta-feira, 1 Fevereiro, 2018

€ 19,50 LP Editions Mego
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COH (“Son”) apresenta numa mesma edição (“Songs”) várias peças em colaboração, gravadas ao longo dos anos para diversas editoras. É um resumo do seu trabalho com vozes, assumindo proximidade óbvia com o formato de canção sem comprometer a sua abordagem notoriamente electrónica e o seu universo de referências na cultura industrial. Enquanto colaboradores, o que significa que também emprestaram as respectivas vozes, brilham os Coil (Peter Christopherson e John Balance, individualmente), Little Annie (2x), Anna Yamada, Ann Demeleulemeester, Noriko Taguchi e o próprio COH como Frankie Gothard. Personalidades sónicas muito diversas centradas numa via única aberta por um produtor que traz Arte para a sua música.
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Quinta-feira, 1 Fevereiro, 2018

€ 11,95 CD (2018 reissue) Jazzman
€ 21,50 LP (2018 reissue) Jazzman
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Uma das edições mais singulares até ao momento na série Holy Grails da Jazzman. Música composta para um teatro musical que não parece ter corrido tão bem quanto se esperava e, ainda por cima, a maioria dos exemplares disponíveis, do LP, perdeu-se numa cheia. A história podem lê-la por aí e dentro da própria edição mas, independentemente da narrativa, a música toma bastantes liberdades com gospel, soul e funk. Cânticos, groove celebratório, inclinação tribal no modo como a percussão se mostra, vozes diferentes que identificam bem os diversos ambientes da peça. O som, mas também a vivacidade com que a música é interpretada, sugere claramente uma presença em palco (neste caso, as poucas apresentações foram numa igrej), algo que está ainda a acontecer e não apenas um documento.
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Quinta-feira, 1 Fevereiro, 2018

€ 14,50 CD Dub Store
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Aqui tomamos contacto com algumas das primeiras gravações de Rico Rodriguez, trombonista da primeira vaga ska na Jamaica e, desde 1961, ano em que emigrou para Inglaterra, pilar decisivo na implantação do género na ilha. Parte da formação de inúmeros grupos, tocou com toda a gente desde o clássico Duke Reid a Jools Holland e, mais adiante, com os Specials, conferindo aquele toque de raízes à nova cena ska britãnica simbolizada pela Two Tone. Muitos traços de r&b norte-americano, melhor exemplificados pelas duas faixas de federal Singers incluídas neste disco.
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Quinta-feira, 1 Fevereiro, 2018

€ 12,50 2CD Biophon
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Compilação em CD duplo que acaba por ser parte da operação de reedições de Biosphere na sua própria editora Biophon. Em vez de reunir faixas dos álbuns, Geir Jenssen optou por juntar música dispersa por várias compilações no período 1991-2004. Conseguimos traçar claramente a progressão desde o enamoramento pelos sons produzidos em Inglaterra no período de arranque rave até uma personalidade mais sua, paradoxalmente diluída em paisagens ambientais neutras e monocromáticas. Legado riquíssimo na música electrónica dos últimos quase 30 anos, acessível a partir destes recantos esquecidos pelo mercado.
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Quinta-feira, 1 Fevereiro, 2018

€ 19,50 CD Noton
€ 26,50 LP Noton
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Pelo que se sabe, esta é a única gravação que existe de Mika Vaionio, Ryoji Ikeda e Alva Noto a tocarem juntos. O registo é de 2002 no belíssimo Baltic Arts Centre em Newcastle. 45 minutos de puro fogo minimal, uma lição de como abençoar o poder do drone e da electrónica, aliás, da linguagem minimal a favor do som. Era 2002 e agora, 16 anos passados, é muito fácil reconhecer aqui coisas que entretanto surgiram: Oneohtrix Point Never vem constantemente à memória, principalmente nos instantes mais electro deste “Live 2002”. Foram precisos 16 anos para colocarmos os ouvidos nisto, uma relíquia de som, beats-sem-beats, techno orgânico e passagens do mais puro deleite sonoro. É uma superlição vinda de uma superequipa. Mas é sobretudo um gerador poderoso de som e de magia, máquinas a processar alquimia e a rebentarem com os limites da lógica. Álbum imenso. 45 minutos do melhor céu.
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Quarta-feira, 31 Janeiro, 2018

€ 33,50 LP + CD (2018 reissue) Crammed Discs
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Se em “Onze Danses Pour Combattre La Migraine” (1977) os Aksak Maboul deram um jeitinho ao “futuro da electrónica” com ideias que viriam a ser exploradas na década seguinte, criando contextos e paisagens para certa música existir, três anos depois trocaram as voltas com este “Un Peu De Lame Des Bandits”, um álbum em sintonia com outros projectos da altura, como os 49 Americans ou os Family Fodder. O que distingue os Aksak Maboul desses dois projectos é a postura mais próxima do no wave nova iorquino do que do pós-punk europeu, criando um som que lembra os DNA numa trip com os Mars e a fazer corte a James Chance. Neste álbum estão em sintonia com a vanguarda do mundo mas criaram a sua própria vanguarda: de certa forma, criaram a sua linguagem de jazz. É música que explora o mundo sem apropriação e que colecciona troféus de ideias (“hey, eu cheguei lá primeiro”). E, tal como “Onze Danses Pour Combattre La Migraine”, é estupidamente bonito.
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Quarta-feira, 31 Janeiro, 2018

€ 11,50 12″ Moran Music Group
Segundo conjunto de malhas house sem época, cuja história se resume ao próprio som. Não é mais necessário um contexto para sacar prazer desta música luminosa, diríamos consensual, tão perto de uma raiz comum de toda a música de dança quanto é possível estar sem perder o norte. Tudo certo.
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Quarta-feira, 31 Janeiro, 2018

€ 16,50 3CD Factory Benelux
€ 23,95 2LP Factory Benelux
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De uma certa forma, este álbum de 1987 pode ser comparado “It Seems” (1988), de Colin Newman. Ambos evidenciam uma alteração no som de base dos respectivos músicos, alteração essa claramente decorrente da tecnologia da época. “The Guitar And Other Machines” apresenta um som mais brilhante, notório em faixas como “Arpeggiator” ou “What Is It To Me (Woman)”, por exemplo. A diferença de som no álbum acaba por decorrer do relacionamento pessoal entre Tony Wilson da Factory e Vini Reilly, quando, dois anos antes, o primeiro ofereceu ao músico alguns instrumentos electrónicos. Iniciou um novo processo de aprendizagem, preocupado em diferenciar a sua sequenciação em relação à dos New Order. Mas Vini Reilly é totalmente reconhecível neste upgrade produzido por Stephen Street (The Smiths, etc.), até porque mantém a simplicidade das atmosferas, a fragilidade da voz, o dedilhar especial da guitarra como marcas inalienáveis do seu estilo. Edição expandida que restaura as faixas-bónus do CD original e inclui uma série de gravações da época, inéditas e também editadas noutros discos (o EP “Greetings Three”, por exemplo).
CD tracklist:
Disc 1
1. Arpeggiator 2. What It Is to Me (Woman) 3. Red Shoes 4. Jongleur Grey 5. When the World 6. U.S.P.7. Bordeaux Sequence 8. Pol in B 9. English Landscape Tradition 10. Miss Haymes 11. Don’t Think You’re Funny 12. Dream Topping 13. You Won’t Feel Out of Place
14. 28 Oldham Street 15. LFO Mod 16. Catos con Guantes
Disc 2
1. Florence Sunset 2. All That Love and Maths Can Do 3. San Giovanni Dawn 4. For Friends in Italy 5. Our Lady of the Angels 6. Red Shoes (VR vocal) 7. Song for Les Preger
8. For Rebecca 9. Final Cut 10. When the World (Newson Mix) 11. Arpeggiator II 12. Pol in AB
13. 30 Oldham Street 14. When the World (Soundtrack) 15. Our Lady 16. White Rabbit
17. When the World (Version)
Disc 3
1. Prayer (live) 2. Arpeggiator (live) 3. Our Lady of the Angels (live) 4. Pol in B (live)
5. Miss Haymes (live) 6. For Mother (live) 7. Requiem (live) 8. Jacqueline (live) 9. Elevator Sequence (live) 10. The Missing Boy (live) 11. When the World (live) 12. Tomorrow (live)
13. English Landscape Tradition (live) 14. Bordeaux Sequence (live)
2xLP tracklist:
Disc 1
A1. Arpeggiator A2. What It Is to Me (Woman) A3. Red Shoes A4. Jongleur Grey
A5. When the World A6. U.S.P. B1. Bordeaux Sequence B2. Pol in B B3. English Landscape Tradition B4. Miss Haymes B5. Don’t Think You’re Funny
Disc 2
C1. Arpeggiator (live) C2. Our Lady of the Angels (live) C3. Pol in B (live) C4. Miss Haymes (live) D1. When the World (live) D2. English Landscape Tradition (live) D3. Bordeaux Sequence (live)
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Quarta-feira, 31 Janeiro, 2018

€ 12,50 CD (2017 reissue) Dais
€ 28,95 2LP (2017 reissue) Dais
OUVIR ÁLBUM COMPLETO / LISTEN TO FULL ALBUM
Time Machines
Assumidamente dirigido ao interior, expandindo a consciência para dentro de si própria através do que Coil chamaram Sidereal Sound (“Das estrelas”), Time Machines desafia a química do cérebro enquanto avança esteticamente os interesses de Jhon Balance e Peter Christopherson. Com uma certa base nas ideias e técnicas de Austin Osman Spare, cujos desenhos procuravam a característica “das estrelas” que pudesse abrir portas ao contacto com outros planos de realidade e consciência, o som do disco, correspondente a substâncias químicas, entretém a noção de deslocação no tempo, colocando-nos idealmente face a uma certa desorientação no contacto connosco próprios, se deixarmos a mente seguir o seu curso. Na verdade, o que se encontra durante o caminho delimitado pela duração do álbum pode, até, equivaler, a uma proveitosa sessão de meditação. Não é descabido argumentar que toda a obra de Coil se orientou no sentido de contactar com forças desconhecidas, e aí reside parte do fascínio continuado que o projecto exerce, bem para além da morte. Ao “utilizar” música de Coil, estamos com a possibilidade de aceder a um qualquer Lado De Lá. Não percam.
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Quarta-feira, 31 Janeiro, 2018

€ 10,50 MLP Deviation
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Novo projecto de Dean Blunt, nova viagem com outro nome, desta vez continuando com maior coesão a sua aventura deixada no último álbum que assinou enquanto Dean Blunt: ou seja, abandonou tudo o que estava para trás (embora ainda haja algum Arthur Russell) e abraçou as dinâmicas de um Dam-Funk que passou os últimos dois anos a ouvir o “Blue Lines” dos Massive Attack. O resultado? É preciso resposta? Ok, está bem. É do Dean Blunt mais fino que existe: uma economia fabulosa de gestos e sons que se espalham por oito maravilhosas canções. Nem a Lauryn Hill sabe de onde vem tanta soul.
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Quarta-feira, 7 Junho, 2017

€ 10,50 12″ Moran Music Group
[audio:http://www.flur.pt/mp3/MMG001-1.mp3,http://www.flur.pt/mp3/MMG001-2.mp3,http://www.flur.pt/mp3/MMG001-3.mp3,http://www.flur.pt/mp3/MMG001-4.mp3,http://www.flur.pt/mp3/MMG001-5.mp3]
Repress de um disco que desapareceu demasiado rapidamente, há algumas semanas. Deep house clássica, sem tempo definido – este disco poderia ter sido produzido algures desde início dos anos 90 até hoje. Algumas coisas a saber sobre Karlos Moran aqui, mas fica sobretudo a sensação de escutar o disco em repetição constante, desde que o recebemos pela primeira vez. “You know you really wanna jack” é repetido exaustivamente e é, para nós, verdade sem questão, levando toda a gente até ao templo dos Clássicos. Pensem num efeito semelhante ao álbum de Dream 2 Science.
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Terça-feira, 4 Abril, 2017

€ 12,50 CD Ostinato
€ 22,95 2LP Ostinato
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Por esta altura já se tornou claro o padrão de marketing para fazer vingar as colectâneas africanas (e não só) no mercado europeu. “Astro Atlantic Hypnotica”, no título, serve para convencer os caçadores de recompensas e atrair, de forma irresistível, DJs e pessoas, como nós, com ligação menos directa a um património de música feita, em muitos casos, antes de nós e longe de nós. De resto: que disco! Mais do que propriamente música para dançar, passa o sentimento de melancolia, uma espécie de alegria triste que instala emoções fortes que tocam a todos. Está em curso uma certa reescrita da História, trazendo até nós música largamente ignorada na sua época, mitificando-a, mas as tentativas de ódio perante o reempacotamento desfazem-se ao ouvir a música, consistentemente irresistível. A sequência longa das sete primeiras faixas é suficiente para não se conseguir voltar atrás na paixão que esta música provoca, bem para além do exotismo, ancorada em canções irrepetíveis como “Bo ta Cool”, “Danca Danca T’Manche”, “Corpo Limpo” ou “Jelivra Bo Situacon”. Nessas quatro é especialmente aparente qualquer coisa de transcendente e “cósmico” na produção, justificando os rótulos no título. Incrível.
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01. Nhu De Ped Bia “Nos Criola” 02. Pedrinho “Nanda” 03. Tulipa Negra “Corpo Limpo” 04. Manuel Gomes “Jelivra Bo Situacon” 05. Val Xalino “Danca Danca T’Manche” 06. Jovino Dos Santos “Bo Ta Cool” 07. Abel Lima “Farmacia” 08. Elisio Gomes & Joachim Varela “Chuma Lopes” 09. Tchiss Lopes “E Bo Problema” 10. Americo Brito “Babylon 79″ 11. Jose Casimiro “Djozinho Cabral” 12. Nho Balta ”Posse Bronck” 13. Kola “Lameirao” 14. Cabo Verde Show “Nova Coladeira” 15. Tam Tam 2000 “Melhor Futuro” 16. Pedrinho “Chema” 17. Dionisio Maio “Mie Fogo” 18. Bana – “Canta Cu Alma Sem Ser Magoado”
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