Quinta-feira, 25 Outubro, 2018

€ 12,50 12″ Sähkö
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Sons de arquivo (1994/95) gravados para acompanhar o filme de Jimi Tenor, da mesma época, chamado simplesmente “Sähkö: The Movie” porque, originalmente, não lhe foi dado nenhum título pelo autor. Documentário experimental sobre a influente editora finlandesa que introduziu Pan Sonic (então Panasonic) e Jimi Tenor na cena internacional, sonorizado aqui com todo o rigor glacial que encontramos nos discos a solo de Mika Vainio como Ø e também em álbuns de Panasonic como o primeiro, “Vakio”. Interpretação pessoalíssima, este som é ainda um standard do techno minimal, bem antes de este se banalizar como género. A clareza quase científica dos sons é ajudada pela composição espartana que privilegia frequências e tons em vez de melodia e batida mais comuns. Quase tudo inédito, aqui, embalado na habitual arte grayscale da Sähkö. Momentos fugazes de intimidade e uma experiência quase subaquática para recordar Mika Vainio, entretanto desaparecido, ainda um dos grandes na música electrónica dos últimos 25 anos.
NOTA: Artigo sempre sujeito a confirmação de stock e preço
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Sexta-feira, 18 Janeiro, 2013

€ 14,95 12,50 CD Sähkö
[audio:http://www.flur.pt/mp3/SAHKO-023CD-1.mp3,http://www.flur.pt/mp3/SAHKO-023CD-2.mp3,http://www.flur.pt/mp3/SAHKO-023CD-3.mp3,http://www.flur.pt/mp3/SAHKO-023CD-4.mp3,http://www.flur.pt/mp3/SAHKO-023CD-5.mp3]
Há muito pouco tempo, por causa da edição de “Kuopio”, voltamos a sentir aquela sensação de repetição ao deixarmos elogios rasgados a Vladislav Delay. Fazemo-lo regularmente porque gostamos de muitos dos seus discos e porque o finlandês edita com uma regularidade fora do comum. Outro nome que raramente deixa de estar aqui, nos destaques, é Mika Vainio – curiosamente, e garantimos que é apenas uma absoluta casualidade, é finlandês também. Quando os Pan Sonic eram uma autoridade avassaladora da electrónica e do techno, os seus álbuns – todos! – foram essenciais. Ouvi-los ainda é como testemunhar os pilares fundamentais de toda uma geração digital. Mas, paralelamente aos Pan Sonic, também Mika Vainio tem deixado a sua marca fortíssima, em nome próprio ou sendo apenas o enigmático Ø – tentem dizer “óm”. Foi sob este carácter mínimo que Vainio maximizou todo o seu romantismo sonoro, feito de zonas de silêncio e paisagens analógicas carpentianas, de techno cristalino e ruído controlado ao milímetro. Somos esmagados pelo rigor, sim, mas também pela profunda emoção – rítmica e arrítmica – que emana da sua música. Seja como Ø ou Mika Vaino ou Philus, raramente temos motivos para duvidar do poder incrível deste finlandês. Resta dizer que “Oleva” está novamente disponível, vem de 2008 e parece não ter tempo. Infalível.
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