Segunda-feira, 8 Maio, 2017

€ 12,50 CD Ostgut Ton
€ 21,50 2LP Ostgut Ton
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Nada o típico álbum de techno que se esperaria da Ostgut Ton, mas também é verdade que a editora se tem desviado suficientemente do formato em direcção a música electrónica independente das pistas de dança. Numa faixa como “Blind Mass”, Tobias preserva a natureza intrínseca da repetição techno de forma elegante, atmosférica. “Syndrome” e “Vertic” acentuam a batida metronómica, mas todo o resto do álbum é relativamente livre de constrangimentos, oscilando entre electro (mais notório pelo uso da caixa de ritmos) e atmosferas de baixa gravidade muito em linha com as manchas na capa do disco. Preto, branco, cinzento
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Sexta-feira, 16 Maio, 2014

€ 14,95 € 12,50 CD Ostgut Ton
€ 16,95 2LP Ostgut Ton
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O arranque de “A Series Of Shocks” exercita uma outra veia minimalista, mais atmosférica, cósmica, ascendente. “Testcard”, a terceira faixa, não quebra exactamente esse ciclo mas introduz pulsação rítmica, enquanto “Instant”, a seguir, convoca ácido clássico dos 90s para uma festa de graves e não de agudos. A placa central do álbum é ocupada pelo género circular de techno que Berlim e Colónia, mas também editoras britânicas como a Blueprint, instituiram como motor de transe para uma experiência menos expansiva na pista de dança, mais concentrada no que se passa no interior. “If”, perto do final, simula o ambiente opressivo de Underground Resistance e alguma da elasticidade (falamos do som) de Drexciya). O círculo fecha-se com o regresso ao Espaço, mínimo de pulso para garantir a progressão, lembramo-nos inevitavelmente de Mika Vainio e da confortável cama sintética onde se podia descansar em segurança no meio do que, de outra forma, seria um laboratório clássico de som.
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Sexta-feira, 16 Agosto, 2013

€ 8,95 12″ Naïf
[audio:http://www.flur.pt/mp3/NAIF05-1.mp3,http://www.flur.pt/mp3/NAIF05-2.mp3]
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Sexta-feira, 4 Maio, 2012

€ 14,95 € 12,50 CD Mule Musiq ENCOMENDAR
[audio:http://www.flur.pt/mp3/MULEMUSIQCD38-1.mp3,http://www.flur.pt/mp3/MULEMUSIQCD38-2.mp3,http://www.flur.pt/mp3/MULEMUSIQCD38-3.mp3,http://www.flur.pt/mp3/MULEMUSIQCD38-4.mp3,http://www.flur.pt/mp3/MULEMUSIQCD38-5.mp3]
Esta pode bem ser uma das incontáveis ficções criadas por Uwe Schmidt para catalogar os seus inúmeros projectos. Alegadamente gravado durante uma improvisação ao vivo com dois pianos (Uwe Schmidt e Tobias Freund) no hotel Grand Blue em Naeba, Japão (não conseguimos confirmar se existe, de facto), o álbum é conceptualmente uniforme. O ambiente rude da “gravação ao vivo” é o mesmo em todas as faixas, o ruído “ambiente” é incorporado naturalmente em algumas delas, e parece mínimo o arranjo sonoro com recurso a outros instrumentos (vibrafone e violoncelo, ou simulações de). Minimalista em muitos aspectos, “Grand Blue” é um magnífico exercício de contenção e pode ser interpretado como uma tentativa de suspender o tempo. A música parece existir independentemente dos executantes e manifesta-se na sua presença. Recordamos a cena dos fantasmas com Jack Nicholson em “Shining” e não conseguimos afastar a ideia de que algo de muito antigo é trazido para o presente, por vezes, como em “Alleingang”, de forma preocupante. As muitas pausas e o volume reduzido exigem do ouvinte duas coisas muito distintas: atenção total para uma imersão condigna nos sons ou, pelo contrário, permissão para a música se diluir no ambiente, não tanto como pano de fundo mas como mais um (discreto) elemento constituinte desse ambiente. Uwe Schmidt ocupa mais um espaço de qualidade.
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Segunda-feira, 4 Janeiro, 2010

€ 8,50 12″ Non Standard Productions ENCOMENDAR
Max Loderbauer (trabalho recente com o trio de Moritz Von Oswald) e Tobias Freund mantêm um verdadeiro laboratório de som analógico, uma espécie de cultura em ambiente controlado, separada do mundo “habitual” e na qual se preserva uma ética sonora que ainda provoca arrepios bons a quem gosta de se sentir próximo do tipo de som electrónico que evoluiu sobretudo durante a década de 90. NSI traçam uma linha que passa pelas experiências da Radiophonic Workshop da BBC, techno de Detroit mais rude, o jazz sintético de Atom Heart na Rather Interesting e o toque de erro de tudo o que foi originado pelas experiências de Oval. O som é dinâmico e excitante, não encaixa em nenhum género definido e transporta a história da música electrónica como se estivesse a revisitar os períodos mais importantes desde o Big Bang. Agora é mais verdade ainda: nada se cria, tudo se transforma. Muito bom.
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